Cenário otimista eleva oferta de milho brasileiro a nível recorde

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Considerando os ajustes positivos, somado ao aumento também na safra de verão, a produção total brasileira 2022/23 está estimada no recorde de 129,9 milhões de toneladas, contabilizando a terceira safra.

Prejuízos causados pela seca em áreas produtoras do Sul do Brasil foram superados pelo bom desenvolvimento da safra de milho nas demais regiões. Em relação à primeira safra, enquanto a produção gaúcha recuou para 3,3 milhões de toneladas, a produtividade média esperada para Minas Gerais, por exemplo, subiu para 9 toneladas por hectare.

Em sua divulgação de fevereiro, a StoneX trouxe aumento na produção nacional – totalizando 27,55 milhões de toneladas na primeira safra e 100,1 milhões de toneladas na safrinha, contra 99,6 milhões de toneladas divulgados anteriormente. “É preciso lembrar que a safra de inverno de milho é mais arriscada, por se desenvolver logo antes do início da estação seca em grande parte do país, com o clima sendo acompanhado de perto”, explicou a consultoria, em relatório.

O grupo destacou o aumento da área plantada do milho safrinha no Brasil, superando os 18 milhões de hectares no total.

Considerando os ajustes positivos, somado ao aumento também na safra de verão, a produção total brasileira 2022/23 está estimada no recorde de 129,9 milhões de toneladas, contabilizando a terceira safra.

A possibilidade de uma safra também recorde em 2022/23, a depender da safrinha, poderia resultar em um cenário de aumento dos estoques, estimados atualmente em 14 milhões de toneladas.

“Com um consumo doméstico cada vez maior e reforçado pela produção de etanol de milho, o volume de estoque de passagem tem demanda garantida no primeiro semestre do ano seguinte, antes do período de maior oferta, que é colheita da segunda safra”, avaliou a consultoria.

Fonte: Ascom StoneX

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