Ronda Escolar fortalece aproximação entre Polícia Militar e estudantes

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Integrando o conjunto de ações desenvolvidas com o intuito de promover a cultura de paz e garantir a segurança da comunidade escolar dentro e fora das unidades públicas municipais de ensino de Camaçari, a Ronda Escolar vai muito além da intensificação da presença da Polícia Militar nos territórios onde há escolas. Trata-se de uma iniciativa que também agrega ações preventivas e educacionais, conforme evidenciado no acompanhamento feito com policiais da 59ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), em Arembepe, na tarde da terça-feira (25/4).

A secretária da Educação, Neurilene Martins, destacou a importância da parceria com a Polícia Militar, evidenciando o fato das ações da corporação não se restringirem a operações ostensivas. “Iniciativas como o Proerd [Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência] e a Ronda Escolar, que são ações nas quais essa relação com a escola é direta, demonstram esse cuidado com a segurança e com o futuro das nossas crianças, promovendo ensinamentos para a vida”, avaliou.

Comandante da 59ª CIPM, Major Cristiano Lima explicou como a Ronda Escolar funciona, destacando o preparo dos policiais para esse tipo de ação. “O efetivo que realiza esse trabalho foi escolhido levando em consideração o perfil dos profissionais, além de passarem por formação para atuarem nesses projetos com as crianças. A Ronda Escolar funciona de segunda a sexta, ou seja, todos os dias em que há aulas, promovendo momentos de diálogo e orientação para os estudantes”, informou.

Nesta tarde, os policiais realizaram a Ronda Escolar na Escola Municipal Giltônia Pereira de Souza, onde os instrutores – o sargento Ramiro da Silva, a soldado Salvador e o soldado Caribé – foram recepcionados com muita animação pelos estudantes.  A diretora da escola, Roselita Amorim, exaltou o trabalho que a PM realiza com as crianças. “É muito bom ter esse contato direto com a PM, em ações constantes. Nossas crianças já conhecem os policiais, há uma relação de confiança, um laço que também é uma referência positiva. Isso faz toda a diferença”, destacou.

A pequena Adriana Júlia, de 8 anos, prestava atenção em cada palavra dita pelos instrutores, interagindo bastante a cada pergunta feita para a classe. “Os policiais são nossos amigos. Nos ensinam a tomar decisões que podem salvar nossas vidas. Gosto quando eles visitam a nossa escola”, contou.

Fonte: Diga Bahia

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