A Vida Passou Por Aqui

cultura

Texto de Claudia Mauro / Direção de Alice Borges com Claudia Mauro e Édio Nunes

A peça conta a história de uma profunda amizade entre uma mulher e um homem de mundos diferentes – uma professora e artista plástica que viveu às voltas com as crises em seu casamento e um enorme sentimento de solidão, e um faxineiro de hábitos simples, inteligente por natureza, que sempre levou sua vida com leveza e bom humor.

A montagem estrutura-se nas idas e vindas entre passado e presente. Valendo-se basicamente do trabalho corporal, os atores passeiam por cinco décadas – dos anos 1970 até os dias de hoje, e por todas as mudanças em suas vidas.

Depois de duas incursões bem sucedidas na dramaturgia escrevendo os musicais “Cabaré Melinda” e “Randevu do Avesso”, encenados em 2009 e 2013, respectivamente, a atriz Claudia Mauro estreia seu terceiro texto, “A Vida Passou Por Aqui”. A direção é de Alice Borges, e em cena estão a própria Claudia e Édio Nunes.

“A coisa mais moderna que existe nessa vida é envelhecer.” (Arnaldo Antunes)

“A Vida Passou Por Aqui”, cujo argumento foi criado a partir da experiência pessoal de Claudia Mauro com sua família, lança um olhar otimista sobre o envelhecimento e as angústias da vida e da passagem do tempo. A peça celebra a alegria e a amizade, e a importância das relações construídas com generosidade e altruísmo, numa sociedade em que o comportamento humano torna-se cada dia mais autorreferente e imediatista.

SINOPSE

A peça conta a história de uma profunda e sólida amizade entre uma mulher e um homem de estratos sociais diferentes – Silvia (Claudia Mauro), professora e artista plástica, que viveu grande parte da vida às voltas com as crises em seu casamento e um enorme sentimento de solidão, e Floriano (Édio Nunes), boy e faxineiro, de hábitos simples e inteligente por natureza, que sempre levou sua vida com leveza e bom humor. Depois de quase meia década de convivência, Silvia é uma mulher solitária que se recupera de um AVC, e Floriano o único amigo ainda presente. Aos poucos, ele contagia Silvia com sua alegria de viver e senso de humor, que acabam devolvendo a saúde e os movimentos à amiga. Juntos, se divertem e rememoram os altos e baixos de quase 50 anos de amizade.

DE COMO NASCEU ESTE TEXTO

“Então, a vida passou por mim e disse: ‘Chegou a hora. Seus pais sairão de cena. Agora é com você, sua vez.’ Pausa. Em meio à mudança de casa da minha mãe – que havia sofrido um AVC – encontrei uma caixa cheia de agendas, que ela escrevia como diários. Estava ainda fazendo o “luto” daquela mãe – que corria atrás dos meus filhos, com uma energia vital incrível – e me acostumando com uma mãe numa cadeira de rodas, que ora me olhava profundamente, ora com distância, ora muito lúcida, ora bastante esquecida. Tive uma súbita inspiração e me lembrei de uma história linda entre ela e um grande amigo. Desandei a escrever um texto sobre amizade. Liguei para o meu pai e mandei as primeiras páginas escritas. Em alguns minutos ele me retornou e disse: ‘Filhota, você é boa de diálogos, hein? Vai em frente!’ E eu fui… Mais algumas páginas, alguns dias no computador, e veio a notícia. Dessa vez, meu pai. Partiu. Tomando vinho com os amigos, rindo e feliz, como ele queria e merecia. Então, recomecei… e a história de amizade virou uma história para contar tantas outras histórias… Histórias de amor, de dor, de perdas e alegrias, histórias de família e de tantos personagens da minha vida.”, conta Claudia Mauro.

E o ator Édio Nunes, conhecido pela sua presença constante em espetáculos musicais de sucesso – tanto como ator quanto como diretor – complementa: “A minha amizade com a Claudia foi determinante para este projeto, porque falamos da vivência pessoal de ambos, fundamental para este trabalho. Fui muito motivado também por ser convidado a atuar num outro diapasão, longe do registro dos musicais, que posso chamar de minha zona de conforto. Um exercício estimulante e necessário como ator.”

A MONTAGEM

“Em 20 anos de amizade com a Claudia (Mauro), pude conhecer e conviver de perto com a sua família. Através dessa observação tão íntima, pude conduzir de forma delicada este texto sensível e emotivo, que resgata uma parte dessa história familiar. Minha intenção é levar o público para dentro deste universo poético – e ao mesmo tempo realista – da maneira mais sincera, verdadeira e simples.”, afirma Alice Borges.

A montagem estrutura-se nas idas e vindas entre passado e presente. Valendo-se basicamente do trabalho corporal e pequenas mudanças nos acessórios, os atores passeiam por quatro décadas – dos anos 1970 até os dias de hoje, e por todas as mudanças em suas vidas.

Depois de duas incursões bem sucedidas na dramaturgia escrevendo os musicais “Cabaré Melinda” e “Randevu do Avesso”, encenados em 2009 e 2013, respectivamente, a atriz Claudia Mauro estreia seu terceiro texto, “A Vida Passou Por Aqui”. A direção é de Alice Borges, e em cena estão a própria Claudia e Édio Nunes.

“A coisa mais moderna que existe nessa vida é envelhecer.” (Arnaldo Antunes)

“A Vida Passou Por Aqui”, cujo argumento foi criado a partir da experiência pessoal de Claudia Mauro com sua família, lança um olhar otimista sobre o envelhecimento e as angústias da vida e da passagem do tempo. A peça celebra a alegria e a amizade, e a importância das relações construídas com generosidade e altruísmo, numa sociedade em que o comportamento humano torna-se cada dia mais autorreferente e imediatista.

SINOPSE

A peça conta a história de uma profunda e sólida amizade entre uma mulher e um homem de estratos sociais diferentes – Silvia (Claudia Mauro), professora e artista plástica, que viveu grande parte da vida às voltas com as crises em seu casamento e um enorme sentimento de solidão, e Floriano (Édio Nunes), boy e faxineiro, de hábitos simples e inteligente por natureza, que sempre levou sua vida com leveza e bom humor. Depois de quase meia década de convivência, Silvia é uma mulher solitária que se recupera de um AVC, e Floriano o único amigo ainda presente. Aos poucos, ele contagia Silvia com sua alegria de viver e senso de humor, que acabam devolvendo a saúde e os movimentos à amiga. Juntos, se divertem e rememoram os altos e baixos de quase 50 anos de amizade.

DE COMO NASCEU ESTE TEXTO

“Então, a vida passou por mim e disse: ‘Chegou a hora. Seus pais sairão de cena. Agora é com você, sua vez.’ Pausa. Em meio à mudança de casa da minha mãe – que havia sofrido um AVC – encontrei uma caixa cheia de agendas, que ela escrevia como diários. Estava ainda fazendo o “luto” daquela mãe – que corria atrás dos meus filhos, com uma energia vital incrível – e me acostumando com uma mãe numa cadeira de rodas, que ora me olhava profundamente, ora com distância, ora muito lúcida, ora bastante esquecida. Tive uma súbita inspiração e me lembrei de uma história linda entre ela e um grande amigo. Desandei a escrever um texto sobre amizade. Liguei para o meu pai e mandei as primeiras páginas escritas. Em alguns minutos ele me retornou e disse: ‘Filhota, você é boa de diálogos, hein? Vai em frente!’ E eu fui… Mais algumas páginas, alguns dias no computador, e veio a notícia. Dessa vez, meu pai. Partiu. Tomando vinho com os amigos, rindo e feliz, como ele queria e merecia. Então, recomecei… e a história de amizade virou uma história para contar tantas outras histórias… Histórias de amor, de dor, de perdas e alegrias, histórias de família e de tantos personagens da minha vida.”, conta Claudia Mauro.

E o ator Édio Nunes, conhecido pela sua presença constante em espetáculos musicais de sucesso – tanto como ator quanto como diretor – complementa: “A minha amizade com a Claudia foi determinante para este projeto, porque falamos da vivência pessoal de ambos, fundamental para este trabalho. Fui muito motivado também por ser convidado a atuar num outro diapasão, longe do registro dos musicais, que posso chamar de minha zona de conforto. Um exercício estimulante e necessário como ator.”

A MONTAGEM

“Em 20 anos de amizade com a Claudia (Mauro), pude conhecer e conviver de perto com a sua família. Através dessa observação tão íntima, pude conduzir de forma delicada este texto sensível e emotivo, que resgata uma parte dessa história familiar. Minha intenção é levar o público para dentro deste universo poético – e ao mesmo tempo realista – da maneira mais sincera, verdadeira e simples.”, afirma Alice Borges.

A montagem estrutura-se nas idas e vindas entre passado e presente. Valendo-se basicamente do trabalho corporal e pequenas mudanças nos acessórios, os atores passeiam por quatro décadas – dos anos 1970 até os dias de hoje, e por todas as mudanças em suas vidas.

A trilha sonora acompanha a linha do tempo, desfilando um repertório variado e icônico que vai de João Bosco a Martinho da Vila, passando por Bill Haley & His Comets e o legendário “Rock Around The Clock”. As mudanças nos figurinos se revelam, sutis, nos detalhes e acessórios – as roupas se transmutam ao invés de ser efetivamente trocadas. O cenário divide o palco em uma área de sentar, ocupada por um pequeno sofá, e uma outra área que pode ser uma sala, um escritório ou uma mesa de bar. Os ambientes também transitam entre passado e presente através dos elementos adicionados pelos atores.

FICHA TÉCNICA

  • Texto: Claudia Mauro
  • Direção: Alice Borges
  • Elenco: Claudia Mauro e Édio Nunes
  • Cenografia: Nello Marrese
  • Figurinos: Ana Roque
  • Iluminação: Paulo Cesar Medeiros
  • Trilha Sonora: Claudio Lins e Patricia Mauro
  • Coach: Larissa Bracher
  • Supervisão de Movimento: Paula Águas
  • Coreografias: Édio Nunes
  • Designer Gráfico: Marcos Ácher
  • Fotos: Dalton Valério
  • Contabilidade: LCG Assessoria
  • Produtoras Associadas: Alice Borges e Claudia Mauro
  • Produção: Junior Godim

SERVIÇO:

  • A Vida Passou por Aqui
  • Local: Teatro Prudential (Rua do Russel 804, Glória)
  • Data: 1 a 10 de Dezembro
  • Dias e Horários:
  • Quinta, Sexta e Sábado –  às 20h00
  • Domingo às 18h00

Preços:

Fonte: Sopa Cultural

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