Assassino de Wurtzburgo tinha propaganda do Daesh e seria motivado pela Jihad Islâmica, diz mídia

Mundo

Domingo, 27 de Junho de 2021

O homem que na sexta-feira (25) matou três pessoas e feriu outras seis em Wurtzburgo, Alemanha, tinha lido propaganda do Daesh, de acordo com um relato policial citado pelo tabloide Bild.

O agressor que atacou nove pessoas na sexta-feira (25) em Wurtzburgo, Alemanha, matando três, pode ter sido motivada pela Jihad Islâmica, escreve no sábado (26) o tabloide Bild.

De acordo com o relato, o assassino não era conhecido como um extremista, mas fez ameaças de esfaqueamento ainda em janeiro, o que levou ao envolvimento da polícia.

O homem teria usado uma faca de uma loja de departamento e imediatamente começado a atacar pessoas à sua volta. Segundo alguns testemunhas, ele gritou “Allahu Akbar” (Deus é grande em árabe) durante os ataques.

Segundo o jornal, a polícia fez uma busca no abrigo para sem-teto em que o homem vivia, e encontrou propaganda do Daesh (organização terrorista, proibida na Rússia e em vários outros países) em uma lata de lixo, aparentemente descartada antes de seu ataque. Além disso, a mídia cita uma nota oficial que teria tido acesso, que indicaria que a seguir ao ataque o criminoso disse que completou sua “jihad”.

No entanto, as autoridades ainda não atribuíram um motivo ao ataque, com Joachim Herrmann, ministro do Interior do estado da Baviera, afirmando aos repórteres que o agressor estava mentalmente doente, e foi anteriormente “forçado a fazer tratamento psiquiátrico”.

Na sexta-feira (25), policiais em Wurtzburgo dispararam no suspeito e o prenderam, depois que ele matou três pessoas e feriu mais seis, incluindo duas em estado sério.

Em 2016, um requerente de asilo afegão esfaqueou quatro pessoas com uma faca e um machado de guerra em um trem perto da localidade alemã. O agressor, por sua vez, foi morto a tiro pela polícia, que mais tarde descobriu que estava em contato com membros do Daesh, aos quais ele disse que esperava se tornar um “mártir”. Informações do site Sputniknews.

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