As quatro grandes barragens da Região de Guanambi encerraram o mês de agosto com bons níveis de armazenamento em seus reservatórios.
Juntas, elas têm capacidade para armazenar 284,3 milhões de metros cúbicos (hm³) e atualmente estão com 212 hm³, o que equivale a 74,6% da capacidade total. Os dados são divulgados semanalmente pelo Escritório de Apoio Técnico de Guanambi da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Paranaíba (Codevasf).
A maior delas, a barragem de Cova da Mandioca, localizada na zona rural de Urandi, atingiu 91,6% de sua capacidade em abril e agora conta com 100,6 hm³, o que corresponde a 76,8% de seu volume total, cuja capacidade máxima é de 131 hm³. No mesmo período do ano passado, o armazenamento observado era de 60,66 hm³, equivalente a pouco mais de 46%.
O reservatório de Estreito, também em Urandi, armazena atualmente 45,3 hm³ dos 65,2 hm³ de capacidade, representando 69,5%. No final de agosto de 2023, o volume armazenado era de 19,3 hm³ (29,6%). Em abril deste ano, o volume chegou a 59,2 hm³ (90,8%).
Essas duas barragens são interligadas por um canal. Quando o reservatório de Estreito atinge uma determinada cota, ele verte água para o reservatório de Cova da Mandioca.
Em Guanambi, o reservatório de Ceraíma encontra-se com 34,6 hm³, o que equivale a 68,4% de sua capacidade total. No mesmo período do ano passado, o volume era de 30,8 hm³ (60%), enquanto em março deste ano era de 42,5 hm³ (84,8%).
Por fim, a barragem de Poço do Magro está com 31,5 hm³ de armazenamento, equivalente a 85,13% dos 37 hm³ de capacidade total. Um ano atrás, o volume era de 22,7 hm³, representando 61,35% da capacidade.
Em fevereiro, Poço do Magro sangrou ao atingir 100% de sua capacidade e voltou a sangrar em abril, após novas chuvas nas cabeceiras do Riachão e seus afluentes.
Expectativa de recarga
A previsão indica que as primeiras chuvas devem cair sobre a região entre o fim de setembro e início de outubro. A meteorologia também indica a formação de La Niña nos próximos meses, que geralmente trás chuvas acima da média para a metade Norte do país.
Via Agência Sertão / Foto: Codevasf