Brasileiros iniciam doutorado virtual nos EUA

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Grupo de 16 bolsistas selecionados para intercâmbio pelo Acordo CAPES/Fulbright começa a frequentar, entre agosto e setembro, disciplinas acadêmicas em diversas universidades norte-americanas

Em um esforço conjunto da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e da Fundação Fulbright, estudantes brasileiros iniciam neste semestre suas atividades letivas em instituições dos Estados Unidos, em modo on-line. A duas organizações procuraram viabilizar, com a maior rapidez possível, o ingresso dos alunos de doutorado pleno no calendário letivo das instituições norte-americanas. Bolsistas que já começaram suas aulas virtuais estão empolgados com a oportunidade de antecipar as atividades letivas.

Beatriz Lima Ribeiro é brasiliense e fará doutorado na Indiana University. “Minha sensação é de alegria por estar tendo o privilégio de começar este programa, um sonho que começa a se realizar, mesmo que seja, inicialmente, apenas on-line”, afirmou. Formada em Ciências Sociais, com mestrado em Antropologia Social pela Universidade de Brasília (UnB), estudante pretende dar continuidade em solo norte-americano à sua linha de pesquisa sobre a construção de políticas públicas e meio ambiente desenvolvidas pelos Estados Unidos e pelo Brasil.

“Nossa preocupação foi a de garantir a segurança e o bem-estar de todos os bolsistas que estavam cursando programas de pós-graduação no exterior. A partir de agora, queremos assegurar que estudantes brasileiros selecionados para participar, no exterior, do convênio com a Fundação Fulbright, já comecem a frequentar as aulas, mesmo que de maneira virtual, antecipando a retomada da mobilidade internacional”, explica Heloísa Candia Hollnagel, diretora de Relações Internacionais da CAPES.

Laís Andrade é gaúcha de Pelotas, tem graduação em Biotecnologia pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), mestrado em Biologia Celular e do Desenvolvimento pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e fará doutorado pleno em Biologia Celular e Molecular na University of Arkansas. “Sou muito grata pela oportunidade de desenvolver essa etapa tão importante da minha formação como cientista em uma universidade de excelência em pesquisa nos EUA e por dar esse passo carregando o legado do Programa Fulbright e da CAPES”. Ela pretende ampliar sua pesquisa sobre produtos e processos que tenham impacto positivo na área da saúde e na vida das pessoas.

Mobilidade Internacional
A CAPES e a Comissão Fulbright Brasil promovem o intercâmbio entre pesquisadores brasileiros e dos Estados Unidos desde 1957. Esta parceria já levou mais de 3,5 mil pesquisadores do País para desenvolver suas pesquisas nos EUA e trouxe 3 mil norte-americanos para o Brasil.

Devido à pandemia provocada pela COVID-19, a CAPES suspendeu temporariamente as mobilidades internacionais que, entretanto, estão sendo retomadas em comum acordo com as instituições estrangeiras que receberão os pesquisadores brasileiros. A suspensão não representou cancelamento, mas apenas o adiamento ou a readequação dos programas, em conformidade com a realidade sanitária mundial e questões de ordem orçamentária.

Assessoria de Comunicação Social da Capes

Fonte: MEC ( Governo Federal)

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