O Ministério Público da Bahia (MP-BA) instaurou um procedimento administrativo para apurar se o Colégio Acadêmico de Vilas do Atlântico, em Lauro de Freitas, adotou providências após ser alvo de supostas invasões hackers ocorridas durante aulas online. Conforme o Metro1 noticiou em março, o caso foi denunciado por pais de estudantes do 5º ano da instituição.
Sob condição de anonimato, eles afirmaram à época que a escola não havia adotado medidas adequadas para evitar os ataques. Segundo uma das mães ouvidas pela reportagem, o problema começou em 19 de fevereiro, durante uma confraternização de início de ano, realizada de forma remota.
Durante as invasões, os criminosos fizeram ameaças e chegaram a exibir imagens e vídeos pornográficos para as crianças, que têm entre 10 e 11 anos de idade.
Segundo a reportagem apurou, a promotora Maria da Conceição Rotondano enviou recentemente um ofício à direção da escola solicitando informações acerca das atitudes tomadas para solucionar as supostas invasões.
Procurado, o MP informou que a unidade de ensino respondeu ao pedido da promotora e diz que, diante das informações prestadas, analisa o caso.
O Metro1 tentou ouvir a coordenação do Colégio Acadêmico, que, após um primeiro contato, não mais atendeu aos telefonemas da reportagem. Anteriormente, a instituição disse que o problema foi registrado em apenas uma sala de aula e que as medidas cabíveis estavam sendo tomadas para descobrir e punir os responsáveis.
Fonte: Metro 1