Diniz exalta classificação do Fluminense na Libertadores: ‘Temos que comemorar muito’

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Após a vitória do Fluminense sobre o Argentinos Juniors e a classificação para as quartas de final da Libertadores, o técnico Fernando Diniz fez questão de exaltar a partida de sua equipe nesta terça-feira (8), no Maracanã. Apesar do triunfo apenas nos minutos finais, o comandante também elogiou o adversário e explicou a chave do resultado.

– As duas coisas caminharam perfeitamente. Porque a ética do trabalho não é jogar bonito. Isso pode ser uma consequência de jogar bonito. Estou muito feliz com o que a gente fez hoje. Às vezes você pode ter jogado bem e ter faltado um monte de coisa, como competitividade, respeito ao jogo, respeito ao adversário. A ética de trabalho esteve 100% no jogo de hoje. Jogamos contra um time muito bom, muito bem treinado. O Milito está lá há quase três anos. É o time que menos permite invasão do adversário no Campeonato Argentino. Ganhamos de um time extremamente bem treinado, com bons jogadores, com jovens, um time com bastante saúde. A gente sempre pode jogar melhor. Fizemos alguns ajustes, pois o adversário também tem estratégias. Eles tiveram uma estratégia muito clara de não levar o gol e, se desse, fazer o gol. Quando fizemos o gol, fizemos o segundo. É que construir é mais difícil do que destruir. É um resultado que temos que comemorar muito por tudo o que fizemos.

Embora tenha admitido que o Fluminense pode jogar partidas melhores, o comandante fez questão de ressaltar a dedicação dos jogadores do Argentinos Juniors na marcação, mas também valorizou o esforço de seus atletas para a conquista do resultado.

– A gente teve dificuldade no primeiro tempo, pois o Argentinos Juniors teve muito mérito na marcação e a gente teve dificuldade para furar. A gente podia ter jogado melhor, mas não esperava uma marcação como eles fizeram no bloco médio e com muita perseguição individual no campo todo. O centroavante com 10 minutos do segundo tempo pediu para sair. Então valorizamos muito nossa vitória.

Neste momento, o Tricolor aguarda o duelo entre Olímpia e Flamengo para conhecer seu adversário nas quartas de final, que deve ser disputada nas duas últimas semanas de agosto. Na partida de ida, o Rubro-Negro venceu os paraguaios por 1 a 0 e decide a classificação longe de casa.

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ARBITRAGEM

– Eu acho que é um prejuízo para o futebol e para o torcedor que quer consumir o jogo. Eu falo de falta de critério da arbitragem em relação ao acréscimo.

FINALIZAÇÕES

– Número é uma coisa que nem sempre mostra o que aconteceu no jogo. A gente estava com dificuldade de finalizar, mas no segundo tempo estávamos cercando a área do Argentinos Juniors e a qualquer momento poderíamos fazer gol. Tiveram vários cruzamentos muito mais perigosos do que chutar uma bola de meia distância. Para produzir chances do gol, não é chutar no gol para chegar aqui e agradar que chutou 15 bolas. Mas você produziu o que efetivamente de perigo para o adversário? No segundo tempo, a gente estava levando perigo com muita constância. Eles tinham um bloco mais médio no primeiro tempo e fomos empurrando até que eles ficaram em um bloco mais baixo. Não dá para analisar a performance simplesmente pelos números de maneira aleatória. O time tem muito mérito. A torcida foi muito importante, jogou junto com o time e foi, mais uma vez, o craque do jogo.

ANSIEDADE

– A ansiedade não foi o fator que prejudicou muito o time. Se tivesse sido a ansiedade, o time iria piorando, pois a ansiedade iria aumentando. O time soube jogar o jogo, pois você quer atacar, mas também não pode levar o gol. É difícil jogar jogos assim. O que achei que prejudicou o andamento do jogo mais do que a ansiedade foi o fator da arbitragem, o estado do campo e a boa marcação do Argentinos Juniors.

CONVERSA COM O ELENCO

– Eu falei para a gente ser mais agressivo e assumir um pouco mais de risco. Deixar a criatividade aflorar um pouco mais. Fazer um jogo menos mecânico e mais solto, com mais agressividade. Até pelas mexidas, o Danielzinho tem esse jogo muito fácil e conseguiu dar esse ritmo mais acelerado. E o John Kennedy vive um momento muito bonito na carreira. Eles acabaram contribuindo. Fora a vinda do André para trás. O time estava muito agressivo e assumindo poucos riscos. O Fluminense não jogou sozinho, jogou contra um grande adversário contra um rival que soube jogar, soube marcar.

Fonte: Lance

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