Sábado, 3 de Julho de 2021
Nesta sexta-feira (2), a Procuradoria-Geral da República (PGR) anunciou a abertura de inquérito para investigar o presidente Jair Bolsonaro por prevaricação no caso da vacina indiana Covaxin.
Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI da Covid, afirma que “é um fato” que o presidente Jair Bolsonaro prevaricou ao deixar de comunicar às autoridades a denúncia de suspeitas no contrato da vacina indiana Covaxin.
“Isso é um fato. Ele não desmente. Ele não encaminhou [a denúncia] para a Polícia Federal. A Polícia Federal abriu nessa quarta-feira [30 de junho] esse inquérito. Depois de quantos meses? É um fato. Ele não encaminhou nem para a CGU [Controladoria-Geral da União], nem para a Abin [Agência Brasileira de Inteligência]”, disse Aziz ao jornal O Globo nesta sexta-feira (2).
Aziz afirmou ainda à mídia que o presidente pode ser responsabilizado por outros crimes e que o foco da comissão agora é saber por que o Brasil não teve vacina.
© REUTERS / ADRIANO MACHADOPresidente Jair Bolsonaro fala com ministro da Saúde Marcelo Queiroga durante cerimônia no Palácio do Planalto, 29 de junho de 2021
Inquérito sobre prevaricação
Nesta sexta-feira (2), a Procuradoria-Geral da República anunciou a abertura de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o presidente Jair Bolsonaro por prevaricação envolvendo supostas irregularidades no contrato de compra da vacina Covaxin.
Segundo o jornal, a PGR quer ouvir o presidente Bolsonaro e os irmãos Miranda. Ainda não se sabe de que forma o presidente será ouvido. A Advocacia-Geral da União (AGU) sustenta a tese de que Bolsonaro pode prestar esclarecimentos por escrito. Informações do site Sputniknews