Após a morte do presidente do Haiti, Jovenel Moise, assassinado em sua casa nesta quarta-feira (7), a primeira-dama Martine Moise também faleceu horas depois. Ela levou um tiro durante o ataque e foi hospitalizada após o crime cometido pela oposição do marido.
Martine tinha 47 anos e era casada com Moïse, que tinha 53 anos, eleito presidente em 2017.
O exército do país foi requisitado para ir às ruas e manter a ordem. Há o medo de convulsão social diante da morte do presidente.
Poucas horas após o anúncio, a Casa Branca divulgou comunicado afirmando que o ataque era “trágico” e um “crime horrível”. A porta-voz de comunicação da presidência dos EUA, Jen Psaki, afirmou que o país norte-americano ainda coleta informações sobre o caso, mas garantiu que eles “estão ao lado deles para prover qualquer assistência necessária”. Moise nasceu no país no ano de 1968 e era filho de um mecânico agricultor e uma costureira. Ele se candidatou à presidência em 2015, teve a maioria dos votos, mas recebeu uma série de denúncias de fraudes que fizeram com que o pleito fosse adiado para revisão dos resultados. O concorrente dele se recusou a participar do segundo turno das eleições e o Haiti ficou sem presidente de fevereiro de 2016 até fevereiro de 2017, quando nova eleição foi realizada e Moise venceu ainda no primeiro turno, com 55,6% dos votos.
O Haiti é o mais pobre país das Américas e um dos mais pobres do mundo. No ìndice de Desenvolvimento Humano (IDH) ocupa a posição 168º de 187 países.
Fonte: Metro 1 e JP