Por Alexandre Gusmão ( Portal Ipirá City) – Domingo, 27 de Junho de 2021
O artista Egon Shiele (Áustria, 1890 – 1918) foi uma das milhares de vítimas da gripe espanhola q assolou a humanidade entre os anos de 1918-20 (a estimativa se aproximada dos 100 milhões de mortos).
Uma de suas últimas pinturas – a primeira imagem (ainda inacabada), retrata a sua própria família. Na derradeira carta p sua mãe, Shiele escreve: “querida mãe, Edith pegou a gripe espanhola e está com pneumonia. Ela está grávida de seis meses. A doença é muito grave e com risco de morte. Estou me preparando para o pior”. Logo depois, tragicamente, morre Edith. Shiele morreria três dias depois.
Dono de um desenho orgânico e visceral na representação do corpo humano, como se vê, Shiele deixa a sua marca e legado p a estética da arte moderna.
Recentemente o ator Joaquim Phoenix, na elaboração de sua personagem p o filme Coringa, inspirou-se nos desenhos do austríaco, como vemos na segunda imagem.
A arte, meus amigos e amigas, entre outras “sutilezas”, é esse grito de vida, de esperança e continuidade, que nos prolonga no tempo.