Facebook aumenta opções de monetização de vídeos e lives, já liberadas no Brasil

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Por Ramon De Souza 

Facebook parece realmente disposto a oferecer aos criadores de conteúdo da plataforma a ganharem mais dinheiro. A rede social anunciou, nesta sexta-feira (12), uma série de novas ferramentas (além de melhorias nas já existentes) que vão facilitar a vida de quem cria e publica material audiovisual na internet — o que inclui influenciadores, publicações digitais, parceiros de vídeo, empresas, gamers, empresas de mídia e instituições culturais. A companhia ressalta a importância da iniciativa em tempos de pandemia e com novidades que já passam a ser oferecidas no Brasil — ou chegarão muito em breve.

“Queremos que eles tenham as ferramentas e o suporte de que precisam para monetizar com a criação e o compartilhamento de conteúdo tanto para quem tem esse como seu negócio principal, uma de suas muitas fontes de receitas ou até mesmo a única alternativa de remuneração durante a pandemia. De 2019 a 2020, o número de criadores de conteúdo que ganham o equivalente a US$ 10 mil por mês cresceu 88% e dos que ganham US$ 1 mil por mês cresceu 94%”, explica Yoav Arnstein, diretor de Monetização do Facebook app.

A primeira grande novidade é a possibilidade de monetizar vídeos curtos, de apenas um minuto de duração. O anúncio será exibido exatamente aos trinta segundos da reprodução; para clipes com três minutos ou mais, a publicidade poderá ser exibida já nos primeiros 45 segundos de conteúdo, garantindo que o expectador tenha contato com o anunciante mesmo sem assistir ao material na íntegra (o que, por consequência, aumenta a taxa de cliques na propaganda).

Imagem: Divulgação/Facebook

“Para o futuro, estamos explorando formatos de anúncio em vídeo que aumentem o engajamento por meio de recompensas ou interação com o produto – com o objetivo de ajudar a aumentar os pagamentos aos criadores de conteúdo ao mesmo tempo em que oferecemos uma boa experiência de visualização para as pessoas e uma maneira para os anunciantes alcançarem públicos relevantes”, revela Arnstein. Propagandas interativas já são relativamente comuns dentro de aplicativos e joguinhos grátis para jogar online.

Ficou mais fácil monetizar

Ademais, a rede social alterou os critérios de elegibilidade para que os criadores possam adicionar anúncios em vídeos (in-stream ads), inclusive em transmissões ao vivo. Agora, é necessário que a página tenha 600 mil minutos totais de visualização nos últimos 60 dias (considerando qualquer combinação de uploads de vídeo: sob demanda, ao vivo e gravado ao vivo) ou cinco ou mais uploads de vídeo ativos ou lives gravadas anteriormente (desde que todos respeitem a política de conteúdo da plataforma).

Também temos novidades no Facebook Estrelas. Além de distribuir Estrelas gratuitamente para alguns usuários (como incentivo para compra de pacotes), comentários enviados junto com tais tokens serão destacados visualmente e fixados dentro do player ao vivo. “Embora o Facebook Estrelas tenha sido criado principalmente para transmissões ao vivo, nas próximas semanas começaremos a testá-lo para vídeo sob demanda, explorando recursos para vídeos gravados curtos e longos”, finaliza o executivo.

Imagem: Divulgação/Facebook

Lives pagas no Brasil e no mundo

Por fim — mas provavelmente uma das notícias mais importantes —, temos uma expansão dos eventos online pagos, que foram apresentados na rede em 2020. O Facebook afirma que a Subversion Jiu-Jitsu, academia de luta brasileira sediada na Austrália, arrecadou mais de US$ 29 mil em três torneios transmitidos por tal método.

A ferramenta já está disponível no Brasil e, ao longo das próximas semanas, chegará a mais 24 países: Argentina, Áustria, Bangladesh, Bolívia, Colômbia, Dinamarca, Equador, Egito, Guatemala, Hong Kong, Indonésia, Irlanda , Malásia, Marrocos, Nova Zelândia, Peru, Portugal, África do Sul, Suíça, Taiwan, Tailândia, Filipinas, Turquia e Emirados Árabes Unidos.

Fonte: Facebook

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