Irmandade do Bonfim acusa padre Edson de receber R$ 200 mil “sem previsão” e coordenar projeto ilegalmente

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A manifestação da Mesa Diretora da Devoção do Senhor Bom Jesus do Bonfim foi feita através de uma carta aberta

Em carta aberta, a Mesa Diretora da Devoção do Senhor Bom Jesus do Bonfim afirmou que foram encontrados diversos depósitos no valor de R$ 10 mil em conta corrente em nome da Arquidiocese, sem haver qualquer previsão legal, resultando em um montante de aproximadamente R$ 200 mil. Segundo o texto, alguns dos recibos foram subscritos pelo padre Edson da Silva, reitor da Basílica do Senhor do Bonfim.

A Mesa Diretora também questionou se a real finalidade do Projeto Bom Samaritano, coordenado pelo padre, é beneficiar pessoas carentes ou interferir na administração da Devoção. Em 2023, a iniciativa distribuiu em torno de 500 cestas básicas por mês, auxiliando também na compra de remédios, óculos, passagens, e oferece almoço para cerca de 300 pessoas em situação de rua na Semana do Pobre.

Perseguição

A irmandade ainda se manifestou sobre “uma série de notícias veiculadas pela mídia” em que o padre Edson da Silva relatou que estava sofrendo perseguição. Segundo a carta aberta, houve uma distorção de fatos e os irmãos mesários não tiveram a “oportunidade de esclarecer as acusações que lhes foram impostas injustamente”.

A carta também pontuou que o conflito foi iniciado após o líder religioso supostamente tentar “inviabilizar a negociação” para instalação de um cerimonial em uma das casas da irmandade, o que “geraria a soma de mais de R$ 50 mil mensais aos seus cofres, contribuindo de maneira substancial para o pagamento de despesas administrativas”.

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Fonte: Metro1

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