Luiz Roberto Silva Costa, (Beto Botho) é o homenageado desta semana do quadro ”Personalidade da Semana”

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Luiz Roberto Silva Costa, (Beto Botho) Nascido no povoado do Alto Alegre, em Ipirá em 26 de dezembro de 1974, criado na fazenda Matinada, filho do Sr. Anísio Ferreira e Dona Maria Dolores, ele era o casula dos doze irmãos.

Beto, começou a cantar aos 7 anos tendo como incentivo o seu pai que cantava samba de roda e fazia batucadas na mesa ao chegar em casa. Certo dia pediu para sua mãe um violão, mas para sua supressa a mãe presenteou seu irmão mais velho.
Aos 13 anos foi morar sozinho e começou vender pães, em Pé de Serra, quando regressou a Ipirá, conheceu dois amigos que trabalhavam em uma loja de calçados (Eki e Denne), que o levou para fazer um teste com Paraíba do Acordeon, a quem Beto Boto sempre teve grande admiração.

Ali, o sonho de menino começava a virar realidade. Pouco tempo depois foi trabalhar como técnico de áudio na Ipirá Fm e logo depois fundou um grupo musical chamado, Mensagem Musical que
tocavam canções de Seresta. O grupo durou apenas um ano, mas persistente Beto resolveu formar uma dupla sertaneja que durou quatro anos. Beto Botho & Claudir Cigano e juntos gravaram um compact disc e fizeram vários shows. Com o fim da dupla, aos 19 anos ele foi morar no Rio de Janeiro, no bairro de Copacabana.

Na capital fluminense Beto queria aperfeiçoar seu trabalho e foi conhecer os bastidores da música. Viveu no meio musical e se entrosou com músicos da Banda Roupa Nova, Perla e a dupla Gian e Giovane e é claro, cantou. “Fiz vários shows na Rocinha e quando o público sabia que eu vim da Bahia o
carinho dobrava. Era impressionante”. Do Rio, ele viajou direto para São Paulo. Lá buscou ganhar experiência em shows. Em Guarulhos encontrou uma praça completamente lotada. No show, beto se apresentou interpretando músicas de Zezé di Camargo e de cara impressionou o público. Além
do astro sertanejo, beto adorava cantar músicas interpretadas por Zizi Possi.


De Guarulhos, seguiu para Ribeirão Preto e Osasco, onde fez muitas apresentações
musicais e trouxe uma lição: “Na Bahia você divulga seu trabalho percorrendo
todos os cantos do estado em trinta dias; em São Paulo a dificuldade é grande”.
Retornou a Bahia e com uma roupagem diferenciada do Arrocha tradicional, criou o Arrocha Sertanejo, estilo em que se apresenta levando multidões a loucura com suas interpretações pra lá de apaixonantes. Dono de uma voz inigualável, beto percorre hoje, não só a Bahia, como também os demais estados nordestinos, além de parte da região Sudeste.

Com o público, Beto tem uma preocupação especial: “Devo tudo a eles. O público tem que estar presente a todo o momento, não apenas na hora dos ‘shows’. Sinto-me mais próximo. É uma energia contagiante”.

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