Maconha medicinal: quem sai perdendo com a proibição? | parte 1

Brasil política saúde

Quarta, 7 de dezembro de 2022

Por Lucas Fernandes – Maconha medicinal: quem sai perdendo com a proibição? | parte 1

Pacientes que sofriam com alzheimer, epilepsia, dores crônicas, câncer, depressão e dezenas de outras doenças tomaram um susto quando seus médicos e médicas avisaram que não poderiam mais prescrever o óleo de canabidiol ou outros produtos derivados da maconha, em outubro de 2022.

A substância que dava alívio e resultados positivos em diversos tratamentos de saúde foi proibida pelo Conselho Federal de Medicina, por pouco mais de 10 dias. Considerada arbitrária e retrógrada por especialistas, a resolução foi suspensa pelo órgão, diante da repercussão negativa, mas segue com risco de retorno.

Um levantamento feito pela Rede Jurídica pela Reforma da Política de Droga/ indica que até junho de 2022 havia ao menos 200 ações obrigando o Estado a custear a compra de medicamentos à base da planta para pacientes e 400 decisões autorizando que pessoas ou associações façam o plantio da Cannabis para fins terapêuticos.

O que acontece quando alguém começa a tomar medicamento à base de cannabis? Quais as propriedades do canabidiol? Dá barato? Por que esse medo da planta e como isso afeta o sistema de justiça e a aquisição de medicamentos pela via judicial?

No 15º episódio do Levante, além de ter respostas a todas essas questões, você vai ouvir a história da Chris Guimarães, professora que foi aposentada por invalidez por causa de problemas na coluna e dores generalizadas devido ao mau funcionamento do sistema nervoso. E saber o que ela sentiu ao usar o óleo de canabidiol durante o seu tratamento.

Quem esmiúça o assunto é o médico anestesiologista, especialista em dor e PHD em anestesiologia Túlio Alves; o defensor público Matheus Mazilli, que já atuou em diversos processos judiciais para autorização de tratamentos com cannabis e representou a Defensoria em audiências públicas sobre a regulamentação da planta na medicina; e o botânico, pesquisador da cannabis, e primeiro presidente da Câmara de Empresas de Cannabis do Uruguai, Marco Algorta.

Vem para o Levante!

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