Médicos acusam Sesab e IGH de atraso de pagamentos e falta de insumos básicos em hospital na Bahia

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A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) e o Instituto de Gestão e Humanização (IGH) estão sendo acusados de atrasos salariais de médicos e não abastecimento de insumos básicos no Hospital Luiz Eduardo Magalhães (HDLEM), na cidade de Porto Seguro, na região da Costa do Descobrimento, no interior baiano. 

As denúncias contra a secretaria e o IGH, responsável por fazer a gestão da unidade de saúde, foram feitas por alguns dos médicos que atuam no local, a reportagem do Bahia Notícias. Um dos profissionais, que preferiu não se identificar, revelou que médicos de todas as especialidades não receberam os salários do mês de janeiro e de fevereiro. 

“ A gente está hoje com janeiro e fevereiro em atraso.  Janeiro não foi pago e fevereiro vence hoje, mas provavelmente não vamos conseguir receber hoje [quarta-feira]”, relatou. 

O profissional contou também que os problemas estariam acontecendo no local, por conta de uma possível licitação da Sesab para passar a gestão do hospital para outra empresa. 

“Pelo que é relatado isso decorre de uma nova licitação, que o hospital é gerido por uma empresa terceirizada e dessa forma o estado repassa o dinheiro para empresa terceirizada. Este contrato já teria sido encerrado e está em trâmite de licitação. Os outros sempre ocorreram, agora, a justificativa maior seria essa”,  explicou. 

Já outra fonte que também trabalha no local e não quis se identificar, afirmou ainda que há falta de medicamentos básicos e simples, a exemplo de gases, ataduras e até materiais simples de escritório.  

“São materiais muito básicos, por exemplo, atadura, gases, equipamentos de na UTI, que é importante para fazer algumas medicações para pacientes críticos. Ontem começou a faltar anti-inflamatório. Falta também papel, materiais de antissepsia, materiais do bloco cirúrgico, roupas estão faltando com muita frequência, as roupas que os funcionários usam dentro do centro cirúrgicas, entre outros”, revelou. 

O profissional indicou que o problema seria ainda decorrente de uma fragilidade da rede estadual de saúde. 

Fonte: BN/ Foto: Reprodução / Radar News

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