Por Rodrigo Santana ( Portal Ipirá City) – Sábado, 9 de janeiro de 2021
Há algo de muito relevante em se analisar o comportamento humano estando este sendo estimulado por algum tipo de situação em que o Indivíduo possa manifestar aquilo que ele tenta esconder quando este encontra-se numa zona de conforto, pois na zona de conforto é fácil decorar os preceitos éticos e discursar passando assim para os outros a impressão de que o seu espírito já conquistou a condição invulnerável diante as tentações que levam muitos a queda.
É por essas e outras que os dispositivos criados pelo mestre espiritual George Ivanovich Gurdjieff são capazes de trazer a tona o nosso estigma luciferiano:
“Guddjieff criou uma prática que era chamada de dispositivos, ele colocava as pessoas em situações psicológicas ou físicas difíceis. E, enfrentando estas situações, as pessoas eram forçadas a olhar para dentro de si e aprender sobre si”.
Será mesmo que dizemos sempre a verdade em qualquer situação em que estamos envolvidos como nos ensinou os nossos pais ou a mentira é mais conveniente de ser sustentada já que esta atende os nossos interesses pessoais?
Será mesmo que escolhemos o que é certo sob uma ótica cristã ou nossas fraquezas fazem com que a gente relativize o erro e crie eufemismo para suavizar o errado?
Será que somos mesmo contra a corrupção ou depende do que eu ganharei ou não com o que esta sendo desviado?
O médium Jan Val Ellam na obra: “Carma e Compromisso” aponta que:
Precisamos entender que “sob a ótica cósmica” nós – espíritos criminosos congregados na Terra não temos direito a muita coisa, se é que temos direito a algo.
Entretanto, somos peritos e muito bem versados quanto aos direitos humanos. É bom que o sejamos. Mas, e quanto aos deveres?
As nossas características espirituais são deprimentes. Atestamos em nós próprios uma condição vibratória inferior a dos nossos irmãos ainda desprovidos da luz da razão que conosco fazem parte da cadeia evolutiva da natureza terrena.
Se algum “cientista extraterrestre'”, através de aparelhagem própria, fosse fazer alguma aferição quanto à resultante e às características vibratórias do envoltório energético – aura ou qualquer outra denominação que a isso se assemelhe – de um homem mediano, de um macaco, de um golfinho, de um cão, de um boi, etc., seguramente, o nosso representante não estaria entre os primeiros classificados, no que se refere à “beleza ou qualidade vibratória”.
Graças à misericórdia do Pai Amantíssimo e do mestre Jesus que sempre vieram espíritos elevados para nos orientar sobre os valores eternos da Espiritualidade Maior e por muitos espíritos terem se inspirado e conquistaram mudança na reforma interior, a separação do Joio e do Trigo não seja tão alarmante para as famílias cósmicas que aguardam o retorno, pois fomos exilados para este planeta por termos nos envolvido com o episódio da Rebelião de Lúcifer.
Rodrigo Santana Costa é professor e escritor. Publicou a obra: “Clarecer”