Orkestra Rumpilezz celebra a ancestralidade com apresentações mensais na Escadaria do Passo

cultura

A partir do próximo dia 6 de outubro, o Centro Histórico de Salvador receberá uma nova atração musical fixa, o “Funfun no Passo”, com a Orkestra Rumpilezz. Sempre na primeira sexta-feira de cada mês, às 19h, e seguindo até abril de 2024, o grupo musical, que é reconhecido pela junção única de sonoridades rítmicas do candomblé com o jazz, se apresentará na Escadaria do Passo, no Pelourinho

Com os atabaques, instrumentos e sopro e as harmonias do jazz característicos da Orkestra, o “Funfun no Passo” será uma celebração aos orixás “funfun”, que se vestem de branco, e marcará o retorno das apresentações regulares da Orkestra Rumpilezz, paralisadas desde 2021, após o falecimento do maestro Letieres Leite, que fundou o grupo há 17 anos.  

Ter a Orkestra Rumpilezz celebrando a paz, a ancestralidade e a música negra, todas as primeiras sextas-feiras de cada mês, num lugar tão emblemático como a Escadaria do Passo, é uma alegria que apenas Salvador pode oferecer”, afirma o titular da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Pedro Tourinho

Vibração espiritual – Nas apresentações, a Orkestra vai revisitar o seu amplo repertório, tocando músicas dos seus álbuns autorais, Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz  e A Saga da Travessia , além dos projetos especiais em que revisita as obras de Moacir SantosDorival Caymmi e o álbum Maria Fumaça, do grupo Black Rio. Fazem parte do repertório autoral músicas como Aláfia; O samba nasceu na Bahia; Taboão;  Adupé, Fafá; e Feira de 7 portas.

Segundo Rowney Scott, saxofonista e um dos componentes da Comissão Artística do grupo, o fato dos concertos acontecerem às sextas-feiras não é à toa. “A orquestra tem uma vibração espiritual muito forte, tudo nessa orquestra traz esse sentimento de espiritualidade. Os tambores, as músicas, o compositor, maestro Letieres Leite. A gente sempre toca com o botão da espiritualidade ligado. Estaremos todos de branco, nosso figurino primordial, para saudar as sextas-feiras de Oxalá e lembrar do nosso maestro, que é de Xangô“.

* Por Luana Veiga. 

Fonte: Alô alô Bahia

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