Pacto EJA: quase 76% das redes do Nordeste já aderiram

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Sergipe lidera com 88% dos municípios participando do Pacto pela Superação do Analfabetismo e Qualificação da educação de jovens e adultos. Prazo de adesão vai até 31/7, pelo Simec

De acordo com levantamento desta segunda-feira, 8 de julho, do Ministério da Educação (MEC), a regão brasileira com maior percentual de adesão ao Pacto Nacional pela Superação do Analfabetismo e Qualificação da Educação de Jovens e Adultos é o Nordeste, com 75,8% de participação. O estado de Sergipe lidera a lista com 88% dos municípios participantes.  

Números – Ao todo, 2.651 municípios brasileiros e 21 secretarias estaduais já fazem parte da política, o que representa 47,4% das redes de ensino do País. A região Norte registrou 52,4% de municípios participando da política, seguida do Sudeste, com 40%; do Centro-Oeste, com 28,3%; e da região Sul, com 19,7%.  

Além do Distrito Federal, já fizeram o processo de adesão os seguintes estados: Amapá, Acre, Bahia, Goiás, Espírito Santo, Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Maranhão, Tocantins, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Pará, Alagoas, Ceará e São Paulo.  

Ainda não aderiram os estados do Amazonas, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.   O Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do MEC (Simec) ficará aberto para adesão dessas redes ao Pacto até 31 de julho. 

Confira o percentual de municípios que aderiram ao Pacto EJA: Fonte: Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi).

Pacto EJA – Alicerçado no regime de colaboração entre a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios e coordenado pelo Ministério da Educação (MEC), o Pacto Nacional pela Superação do Analfabetismo e Qualificação da Educação de Jovens e Adultos congrega ações de articulação intersetorial, que serão implementadas com a participação de diferentes ministérios, da sociedade civil organizada, dos organismos internacionais e do setor produtivo.  

Os objetivos são superar o analfabetismo e elevar a escolaridade de jovens, adultos e idosos; ampliar a oferta de matrículas da educação de jovens e adultos (EJA) nos sistemas públicos de ensino, inclusive entre os estudantes privados de liberdade; e ampliar a oferta da EJA integrada à educação profissional. 

O investimento será de mais de R$ 4 bilhões, ao longo de quatro anos, o que deve gerar 3,3 milhões de novas matrículas da EJA e de sua oferta integrada à educação profissional. O Programa Brasil Alfabetizado (PBA), criado em 2003, também será retomado, com a oferta de 900 mil vagas para estudantes e de 60 mil bolsas para educadores populares.  

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Secadi Categoria

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