País segue investigando seita religiosa; número de desaparecidos passa de 200
Subiu para 90 o número de corpos encontrados por policiais em uma fazenda no Quênia. A suspeita é que os óbitos tenham sido causados por uma seita religiosa, que vinha incentivando a morte por jejum no objetivo de “ir para o céu e conhecer Jesus”. Segundo a Cruz Vermelha, as equipes ainda procuram por 213 desaparecidos.
Pelas redes sociais, o ministro do Interior, Kithure Kindiki, repudiou a ação da Good News International Church, liderada por Makenzie Nthenge – preso nesta semana. Ele enfatizou que a “lavagem cerebral” feita pelo pastor nos adeptos da Igreja é “o abuso mais claro do direito humano consagrado constitucionalmente à liberdade de culto”.
“Foram cometidos crimes de grande escala sob a lei queniana, bem como a lei internacional. Embora o Estado continue respeitando a liberdade religiosa, essa horrenda praga em nossa consciência deve levar não apenas à punição mais severa dos perpetradores da atrocidade de tantas almas inocentes, mas também a uma regulamentação mais rígida”, escreveu Kindiki.
O ministro ressaltou que a Justiça continua investigando o caso e que o terreno da fazenda, denominada Shakahola, foi isolado e declarado cena de crime. “Instruí o Comissário Regional da Região Costeira junto com a Equipe de Segurança Regional a reforçar a equipe em Malindi. Foram mobilizados agentes de segurança suficientes para ajudar no trabalho.”
Fonte: SBT News
