Redução de preço dos insumos favorece aumento da área de milho safrinha no Norte/Nordeste

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Em nova revisão publicada pela StoneX, produção total do cereal avança para 130,3 milhões de toneladas (incluindo a 3ª safra).

Estados das regiões Norte/Nordeste devem apresentar aumento de área plantada do milho safrinha, incentivados pela redução no preço dos insumos. Em novo cálculo realizado pela StoneX, a área nacional da safra de inverno do cereal foi elevada para 17,94 milhões de hectares. Cabe destacar também neste aumento os Estados Matopi (Maranhão, Tocantins e Piauí), além do Mato Grosso e Pará.

O grupo promoveu um ajuste marginal em seu número de produção, agora estimado em 99,6 milhões de toneladas, um aumento de 0,4% em relação ao trazido no relatório anterior. Para a 1ª safra de milho 2022/23, a StoneX não promoveu alterações em seus números. Sendo assim, a produção da safra de verão continua estimada em 28,6 milhões de toneladas, volume 8,1% maior que o registrado no ciclo 2021/22.

O plantio no país já foi praticamente finalizado nos estados das regiões Sul e Sudeste. “De um modo geral, a semeadura apresentou um ritmo em linha com a média, o que favorece as perspectivas para a produtividade. Por outro lado, é importante pontuar que o desempenho da primeira safra ainda dependerá de uma boa condição climática nos próximos meses e, portanto, novas revisões não estão descartadas”, avalia o analista de Inteligência de Mercado, João Pedro Lopes.

Considerando os ajustes realizados, a produção total, incluindo a 3ª safra, avançou para 130,3 milhões de toneladas. Em relação ao balanço de oferta e demanda, vale destacar o aumento nas exportações em 2021/22, de 42 para 45 milhões de toneladas, e no consumo doméstico, de 76 para 76,5 milhões de toneladas.

Ainda pelo lado da demanda, em novembro foi anunciado o embarque de alguns navios de milho do Brasil para a China. “Após os problemas envolvendo a oferta do cereal ucraniano, a China tem procurado ampliar seus fornecedores, buscando garantir uma maior segurança na disponibilidade do cereal e reduzir a sua dependência do grão dos EUA”, explica o analista Lopes.

“Será importante acompanhar como que ocorrerá a evolução do comércio entre os dois países, visto que poderá impactar o balanço brasileiro”, conclui.

Fonte: Ascom StoneX

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