Tim Bernardes mostra lado pop em novo disco e reconhece: “talvez possa habitar a MPB”

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Em entrevista à Rolling Stone Brasil, Tim Bernardes detalhou composição do disco Mil Coisas Invisíveis e mencionou expectativas para turnê internacional

Tim Bernardes lançou seu segundo disco de estúdio, Mil Coisas Invisíveis, na última terça, 14. Em 15 faixas inéditas do projeto solo, vocalista d’O Terno mesclou sonoridades conhecidas do público com temas mais diversos e livres em comparação à estreia em Recomeçar(2017).

Em entrevista exclusiva à Rolling Stone BrasilTim explicou impacto de dois anos parado – sem shows, mas com muitas composições – pela pandemia, além de detalhar planos para primeiro lançamento internacional da carreira, acompanhado de turnê pelos Estados Unidos. Além das canções do próprio disco, o cantor paulistano também colaborou com outros artistas neste período, incluindo Fleet Foxes, com quem dividirá os palcos na América do Norte.

Tim Bernardes
Tim Bernardes (Foto: Marco Lafer & Isabela Vdd)

“Eles habitavam um lugar que, na minha cabeça, era inatingível,” afirmou sobre o grupo de Seattle. “Não sabia se veria um show deles algum dia,” completou. Após interações nas redes sociais da banda com ele e o irmão, Chico Bernardes, o vocalista Robin Pecknold convidou Tim para cantar verso em português na faixa “Going-to-the-Sun Road.”

Em outros momentos importantes para a carreira que ocorreram entre os dois discos, o cantor relembrou como parcerias com Manu GavassiGal Costa e Maria Bethânia o fizeram refletir sobre espaço na nova MPB: “É uma honra gigante, porque afirma algo sobre eu ser um cantor e compositor que, talvez, possa habitar também o terreno da MPB de forma mais ampla. Comecei com O Terno numa vertente muito mais rock e indie, mas ligada ao Tropicalismo.”

Tim Bernardes
Tim Bernardes (Reprodução)

Em contraste com Recomeçar, marcado pelo conceito criativo entre sonoridade e letras, Mil Coisas Invisíveis é menos amarrado ao redor de um tema exclusivo. “Queria fazer um disco mais eclético, uma soma de canções. No fim, descobri que as músicas tinham um assunto, ele é sobre reflexões internas, mais profundas, sobre a existência e a realidade quase sobrenatural. Mas tem um pouco de tudo, canções de amor, mais apaixonadas, tranquilas e umas sofrências,” explicou.

Confira a entrevista completa:

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