Vendas do comércio fecham 2023 com alta de 1,7%, melhor resultado desde 2019

Brasil

Dados divulgados nesta quarta-feira (7) pelo IBGE mostram que, em dezembro, índice caiu 1,3% em comparação com o mês anterior

O volume de vendas do varejo subiu 1,7% em 2023, em comparação com o ano anterior. O resultado foi o melhor desde 2019. Em dezembro, o índice caiu 1,3% em relação a novembro. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo também mostrou que as vendas subiram em 18 a 27 unidades da federação na comparação anual.

Quatro atividades do varejo tiveram alta em relação a dezembro de 2022:

• Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (5,6%);

• Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (4,8%);

• Tecidos, vestuário e calçados (0,4%);

• Combustíveis e lubrificantes (0,2%).

Queda

Já os setores que fecharam o ano no negativo foram:

• Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-0,9%);

• Móveis e eletrodomésticos (-3,3%);

• Livros, jornais, revistas e papelaria (-7,6%)

• Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-12,4%).

Segundo o estudo, em dezembro do ano passado, a atividade de “Livros, jornais, revistas e papelaria” caiu 7,6%, em volume, nas vendas em comparação com dezembro de 2022, contabilizando 11 meses seguidos de resultados negativos.

Vendas nos estados

Em comparação com dezembro de 2022, o volume de vendas no comércio varejista mostrou alta de 1,3%, com resultados positivos em 18 das 27 unidades da federação, com destaque para o Maranhão (9,7%), Amapá (7,6%) e Tocantins (7,3%).

Por outro lado, pressionando negativamente, figuram 9 das 27 unidades da federação, com destaque para Paraíba (-13,6%), Espírito Santo (-4,8%) e Pernambuco (-1,1%).

Na passagem de novembro para dezembro, o volume de vendas no comércio varejista mostrou recuo em 13 das 27 unidades da federação. Os destaques vão para o Espírito Santo (-14,3%), Rio Grande do Sul (-2,9%) e Paraná (-1,8%).

Negativamente, os estados com as maiores quedas são Alagoas (3,5%), Amapá (3,1%) e Goiás (3,0%).

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Fonte: R7