Antes da posse, Biden anuncia retorno dos EUA ao Acordo de Paris e à OMS

EUA

Gabinete de transição do presidente eleito enumerou uma série de medidas que serão tomadas no início do mandato

REBECA BORGES

20/01/2021 9:13,ATUALIZADO 20/01/2021 

Na manhã desta quarta-feira (20/1), data em que o presidente eleito dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, toma posse, o gabinete de transição anunciou uma série de medidas que serão tomadas no início do mandato do norte-americano.

Entre as principais ações, estão medidas nas áreas de saúde e prevenção ao coronavírus, meio ambiente, economia e equidade racial. Além disso, o presidente vai articular o retorno dos EUA à Organização Mundial da Saúde (OMS) e ao Acordo de Paris, tratado mundial que busca reduzir o aquecimento global. O país havia deixado as organizações durante a gestão de Donald Trump.

“O presidente eleito Biden vai tomar ação — não apenas para reverter os graves danos da administração de Trump — mas também para começar a levar o nosso país para frente”, escreveu a equipe de transição em sua página oficial. Veja quais serão as primeiras medidas adotadas pelo novo chefe dos Estados Unidos.

“Desafio dos 100 dias com máscaras”

Uma das primeiras ações de Joe Biden deve ser o lançamento do desafio dos 100 dias com máscaras. A medida será anunciada ainda nesta quarta-feira e incentivará a população a usar o item de proteção contra a Covid-19.

Além disso, o novo presidente deve criar uma ordem executiva exigindo o uso de máscaras e o distanciamento social nos prédios federais, e elaborar uma coordenadoria responsável por notificá-lo sobre questões relacionadas à doença causada pelo novo coronavírus.

Outra medida na área da saúde é o retorno dos Estados Unidos à Organização Mundial da Saúde, “uma entidade que é essencial para coordenar a responsabilidade internacional com a Covid-19”.

Economia

A crise sanitária enfrentada pelo país gerou diversas consequências negativas para o setor econômico. Segundo a equipe de transição, hoje, um a cada 10 proprietários de imóveis está com a hipoteca atrasada.

Por isso, Biden vai pedir a extensão imediata da moratória de despejo até o dia 31 de março. Ele também articulará com o Congresso para que o prazo se estenda ainda mais.

O presidente também prorrogará a pausa no pagamento de financiamentos estudantis até o mês de setembro.

Fonte: Metrópoles

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