Carga de energia deve ter aumento de 1,8% em janeiro, estima o ONS

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Em dezembro, expectativa é de recuo de 1,4%; índice calcula o consumo mais as perdas na rede

A carga de energia, do Sistema Interligado Nacional (SIN),  Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), tem previsão de crescimento de 1,8% em janeiro de 2022. O boletim divulgado nesta quinta-feira (30), sinaliza aumento no primeiro mês de 2022, com previsão de 73.652 megawatts (MW) médios.

Segundo a pesquisa, três subsistemas indicam expansão, sendo a maior (5,8%) para a região Norte, com 5.922 MW médios; seguido pelo Sul, com aumento de 5,5%, chegando a 13.608 MW médios. No Nordeste, a carga sobe 2% e atinge 11.999 MW médios, enquanto o subsistema Sudeste/Centro-Oeste permanece estável, com 42.123 MW médios e avanço nulo.

De acordo com o boletim, as projeções de carga consideraram resultados apresentados por indicadores de diversos setores da economia. Com isso, o documento aponta que a inflação elevada, o ciclo de alta de juros e a recuperação gradual do mercado de trabalho constituem os maiores obstáculos do momento e também para os próximos meses.

Em relação à energia natural afluente (ENA), que compreende a quantidade de água recebida por uma usina hidrelétrica que pode ser transformada em energia, o boletim estimou que no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o percentual em janeiro ficará próximo da média histórica para o mês, em 96% da Média de Longo Termo (MLT). Já no Norte, a ENA deve ser de 183% da MLT; e no Nordeste, 123% da MLT. A perspectiva no Sul é de 40% da MLT.

A previsão é de que os reservatórios no Norte e Nordeste ficarão mais cheios em janeiro. No Norte, devem atingir 85,7% de sua capacidade no final do próximo mês. No Nordeste, o alcance estimado é de 72,5%. Na região Sudeste/Centro-Oeste, o nível será de 37%, e o Sul deve registrar 34%.

Para a próxima semana operativa, o ONS prevê que o Custo Marginal de Operação (CMO) estará com seus valores variando entre os subsistemas. Nas regiões Sul e Sudeste/Centro-Oeste, a expectativa é que haja aumento de 4,85%, saindo de R$ 63,54 para R$ 66,62. Em contrapartida, no Nordeste, o CMO terá queda de 16,32%, passando de R$ 43,13 para R$ 36,09. Já no Norte, o valor de R$ 43,13% chegará a zero, indica o documento.

Fonte: Bahia.ba / Foto: Ascom SDE

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