Com atenções voltadas à safra, ritmo de comercialização do milho é lento no Brasil

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Isso porque compradores reduziram o interesse em adquirir o cereal, apostando em desvalorizações com o andamento da colheita da safra verão, além da queda nos preços internacionais, que reduz a paridade de exportação.

Apesar do ano ter iniciado com liquidez aquecida, a partir da segunda semana, as negociações voltaram a perder força no mercado brasileiro de milho.

Isso porque compradores reduziram o interesse em adquirir o cereal, apostando em desvalorizações com o andamento da colheita da safra verão, além da queda nos preços internacionais, que reduz a paridade de exportação.

As baixas regionais só não foram mais intensas visto que parte dos vendedores acredita em recuperação nos próximos meses, devido à menor produção estimada para a temporada 2023/24 – segundo a Conab, o volume é projetado em 117,6 milhões de toneladas, 10,9% inferior ao da safra passada.

Quanto aos preços no spot, o Indicador Esalq/BM&FBovespa (Campinas – SP) acumulou baixa de 4,5% na primeira quinzena de janeiro, fechando a R$ 66,08/sc de 60 kg no dia 15.

Na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, nesse mesmo período, os preços caíram 0,4% no mercado de lotes (negociação entre empresas), mas subiram 0,5% no de balcão (preço recebido pelo produtor – o que, por sua vez, pode evidenciar a intenção de cooperativas em aumentar o interesse de vendas diante do avanço da colheita.

A média nacional colhida da safra verão era de 6,8% até o dia 13 de janeiro, avanço de 3,5 pontos percentuais em relação à temporada anterior, segundo a Conab.

Fonte: Assessoria Cepea

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