EJA é debatida em videoconferência da Undime

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Encontro virtual abordou “Educação de Jovens e Adultos — Superação do Analfabetismo e Aumento da escolaridade”. Ministério da Educação foi representado pela Secadi

Na quinta-feira, 9 de novembro, o Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), participou da videoconferência “Educação de Jovens e Adultos (EJA) — Superação do Analfabetismo e Aumento da Escolaridade”, realizada pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). O encontro virtual, que foi transmitido pelo canal Conviva Educação, tratou dos desafios de se promover a educação destinada aos jovens, adultos e idosos que não tiveram acesso à educação na escola convencional na idade apropriada, além da erradicação do analfabetismo no País.   

O MEC foi representado por Cláudia Borges Costa, diretora de Políticas de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos, da Secadi. Ela apresentou o cenário e os desafios da EJA no Brasil, bem como as propostas do Ministério para o Pacto Nacional pela Superação do Analfabetismo.  

De acordo com Cláudia Costa, o Brasil possui 9.328.425 pessoas que não foram alfabetizadas. Dessas, a faixa etária de 60 anos ou mais representa o maior público de analfabetos (5.159.659); seguido daqueles que têm entre 30 e 59 anos (3.810.615). Os jovens e adultos não alfabetizados com idade de 15 a 29 anos totalizam 358.090 pessoas.   

“Esses números representam o campo da alfabetização, pensando na demanda para a EJA, porque, se pensarmos no campo da educação básica como um todo, esse número passa para cerca de 72 milhões de pessoas que não terminaram a educação básica, entre o público de 15 anos ou mais”, afirmou.  

Segundo a diretora, o cenário apresentado pede uma política nacional e um pacto pela superação do analfabetismo, no intuito de elevar a escolaridade desse público e qualificar a EJA. “Esse pacto tem um foco bastante forte no processo de alfabetização, mas também aponta para os caminhos da continuidade dos estudos. Com isso, convida, sobretudo, os nossos parceiros e entes federados para assumirem um compromisso com essa modalidade e dar continuidade para além da alfabetização”, encerrou.   

Participantes – Além dos representantes do MEC, também participaram da videoconferência: Arlene Andrade Malta, professora e representante do Fórum EJA Bahia, e Manoel Humberto Gonzaga Lima, presidente da União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (Uncme). O encontro virtual foi moderado pela professora Maria Elza Silva, dirigente Municipal de Educação de Bonito (PE), coordenadora do Grupo de Trabalho de Educação Infantil da Undime e representante da Comissão Nacional de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos (Cnaeja). 

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Secadi e Undime / Foto: Larita Arêa Sousa (ACS/GM/Partners)

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