Nono suspeito do ‘caso Atakarejo’ é considerado foragido; advogado rebate

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O quarto segurança do Atakarejo suspeito de envolvimento nas mortes de Bruno e Yan Barros é considerado foragido pela polícia. Em entrevista ao Metro1, uma das delegadas responsáveis pelo caso Andréa Ribeiro, o segurança procurado pela polícia tem envolvimento direto com a ação que vitimou os jovens. “Os três seguranças que prendemos e mais um que está foragido são pessoas que identificamos que participaram diretamente da ação. Agora precisamos saber se teve mais gente envolvida que ordenou ou sabia o que foi feito”, afirma. 

O advogado que representa o segurança, que não teve sua identidade revelada, no entanto, afirma que o mandado de prisão temporária expedido contra seu cliente é ilegal. “Eles simplesmente mandaram prender todo mundo que estava lá de alguma forma. Quando se pede o cárcere de alguém é preciso que exista uma análise individualizada, o que não aconteceu. Meu cliente é peça fundamental no caso, porque estava lá, mas precisa ser ouvido como testemunha, que é o que ele é”, argumenta Thalis Bizerra, criminalista. 

Segundo o advogado, uma negociação está em curso com a equipe responsável pelo caso para que o segurança se apresente como testemunha. “Conversei com a delegada Zaíra e estamos negociando para que ele se apresente”, afirmou. O suspeito trabalhava no setor de prevenção a perdas do supermercado e, segundo o próprio advogado, estava a serviço no local e momento do crime.

Segundo Bezerra, seu cliente vem recebendo ameaças desde que o fato se tornou público. “Ele ainda seguiu trabalhando por um tempo até ser afastado. Descobriram o telefone da mãe dele. Estão fazendo ameaças de morte”, diz afirmando que as ameaças partem de membros da comunidade local.  

Fonte: Metro 1

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