Sindicato critica colégio por manter aulas após caso de aluna com covid-19

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Os representantes do sindicato das escolas particulares (Sinpro) de Salvador criticaram o colégio Antônio Vieira por ter mantido as aulas presenciais em funcionamento após uma estudante ser diagnosticada com o coronavírus.

“Não achamos essa postura correta. Por mais que tenham separado os estudantes em dois grupos, os professores e funcionários tem contato com ambos e se tornam vetor de transmissão. Essa aluna, por exemplo, pode ter tido contato com professores e funcionários e transmitido o vírus”, afirma Alysson Mustafá, diretor do sindicato.

Em nota enviada pelo colégio, a estudante participou das aulas presenciais na semana anterior ao diagnóstico e começou a apresentar os sintomas no domingo (9), por isso deixou de frequentar a escola a partir da última segunda-feira (10). 

O Vieira justificou a manutenção das aulas seguindo informações de uma nota técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que indica que pessoas infectadas com o vírus, com sintomas leves a moderados, podem transmiti-o não mais que 10 dias após o início dos sintomas. Por conta disso, avaliou que não há riscos na continuidade das aulas.

Mustafá disse também ter informações de outros casos de contaminação em outras escolas de Salvador, ainda não confirmados.
“Como não foram confirmadas não vamos divulgar. Mas temos, sim, estas informação. O sindicato está monitorando essa situação”, pontua.

Na próxima segunda-feira (17), os professores das escolas particulares fazem uma assembleia e vão votar o indicativo de greve da categoria.

Fonte: Metro 1
 

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