O Meu Sangue Ferve por Você há mais de 10 anos 

cultura

Embalado por clássicos da música romântica como “Alma Gêmea”, “Sandra Rosa Madalena”, “Garçom”, “Escrito nas Estrelas”, “Você Não Vale Nada, Mas Eu Gosto De Você” e “Evidências”, o divertido espetáculo O Meu Sangue Ferve Por Você volta ao cartaz em 24 de junho, no Teatro Clara Nunes, no Shopping da Gávea, com sessões às sextas e sábados, às 21h, e aos domingos às 20h. Sucesso de público e crítica há mais de 10 anos, a comédia musical, com roteiro de Pedro Henrique Lopes, direção geral de Diego Morais e direção musical de Tony Lucchesi, lota os teatros por onde passa, ao contar a história de um quadrilátero amoroso que vive as alegrias e as dores do amor.

Em cena, estão os atores Thati Lopes (do Porta dos Fundos, e dos filmes “Diários de Intercâmbio” e de “Socorro! Virei Uma Garota!”), Cristiana Pompeo (dos humorísticos “Zorra” e “Treme Treme”), Pedro Henrique Lopes (das novelas “Verão 90” e “Eta Mundo Bom”, e dos musicais “Vamp” e “Chacrinha”) e Victor Maia (do filme “Quem vai ficar com Mário?” e dos musicais “Quase Normal” e “Ou Tudo Ou Nada”). O elenco dá vida a quatro personagens: a mocinha virgem, o canalha, a mulher da vida e o bom moço rejeitado, que cantam em cena a intensidade de uma grande história de amor.

Com o espírito das grandes chanchadas, a trama acompanha a inocente Creuza Paula e o cafajeste Elivandro, que vivem uma relação tranquila até a chegada do ex-namorado da moça, Fernando Sidnelson, que vai se meter na vida do casal. A amante de Elivandro, Sandra Rosa Madalena, completa o quarteto que vai passar por momentos românticos, desentendimentos e reconciliações. Uma mistura que faz o público torcer pelo canalha, ter raiva da mocinha e chorar de rir do início ao fim.

O repertório foi atualizado pelo autor Pedro Henrique Lopes e pelo diretor Diego Morais, 

que incluíram outras canções consagradas de décadas passadas e músicas mais atuais. “A gente tentava brincar só com as músicas do passado, mas as pessoas não se cansam de sofrer por amor e cantar sobre isso, então tivemos que atualizar o roteiro. E tem coisa mais brega e mais atual que dor de cotovelo?”, brinca Pedro.

Ficha técnica:

  • Direção: Diego Morais
  • Direção Musical: Tony Lucchesi
  • Texto: Pedro Henrique Lopes
  • Elenco: Thati Lopes (Sandra Rosa Madalena), Cristiana Pompeo (Creuza Paula), Pedro Henrique Lopes (Elivandro) e Victor Maia (Fernando Sidnelson)
  • Narrações: Cristiana Pompeo
  • Design de Luz: Pedro Henrique Lopes e Lúcio Bragança Junior
  • Design de Som: Leonardo Carneiro e Bernardo Nadal
  • Cenário: Clivia Cohen
  • Figurinos: Clivia Cohen, Ana Baird e Cristiana Pompeo
  • Assessoria de Imprensa: Rachel Almeida (Racca Comunicação)
  • Produção e Realização: ENTRE Entretenimento

Serviço:

O Meu Sangue Ferve por Você

  • Temporada: de 24 de junho a 31 de julho de 2022
  • Teatro Clara Nunes: Rua Marques de São Vicente, 52 – 3º andar – Shopping da Gávea – Rio de Janeiro – RJ.
  • Telefone: (21) 2274-9696
  • Dias e horários: Sextas e sábados, 21h; domingos, 20h
  • Ingressos: R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia-entrada)
  • Lotação: 743 pessoas
  • Duração: 90 minutos
  • Classificação: Livre

Vermelho Verbo reúne literatura e performance no Teatro Planetário

Vermelho Verbo

Vermelho Verbo – Foto de Gabriela Furlan

Vermelho Verbo é um recital sobre ser mulher e ser poesia. Alessandra Prandi e Eliza Moreno interpretam poemas de onze escritoras brasileiras, em uma encenação que mescla literatura, poesia brasileira contemporânea e performance. A dramaturgia é tecida a partir dos ciclos femininos em uma compilação de poemas que falam sobre cotidiano, escrita, amor e autoconhecimento.

Eliza Morenno, atriz e pesquisadora sobre a poesia e literatura em cena, explica que “Vermelho Verbo” é uma exaltação ao universo feminino e seus diferentes ciclos. “O que nos difere essencialmente do homem é termos o ciclo menstrual, que rege as nossas emoções e dá o tom do nosso fazer. Vermelho tem essa relação com o sangue, com a paixão, com a vida, com a vivacidade e o verbo com a palavra – que é o principal fio condutor do nosso espetáculo”.

Para o repertório, as atrizes escolheram textos de autoras com diferentes estilos literários, mas com um ponto em comum: trazem impresso em seus versos “o que é a palavra” e sobre o feminino. O recital reúne poesias de Adélia Prado, Alice Ruiz, Ana Martins Marques, Ana Paula Simonaci, Bruna Escaleira, Conceição Evaristo, Elisa Lucinda, Eliza Morenno, Maria Rezende, Marina Colasanti e Viviane Mosé.

Serviço: 

Vermelho Verbo
Recital sobre ser mulher e ser poesia. Com textos de Adélia Prado, Conceição Evaristo, Elisa Lucinda, Eliza Morenno, Marina Colasanti, Viviane Mosé, entre outras.

Atuação: Eliza Morenno e Alessandra Prandi

Apresentações: 

  • Dias: 18, 19, 25 e 26 de junho – sábados e domingos às 18h
  • Dias: 8 e 9 de julho. Sexta às 19h e sábado às 18h
  • Local: Teatro Planetário do Rio
  • Rua Vice-Governador Rubens Berardo, 100 – Gávea, Rio de Janeiro. Tel: (21) 2088-0536
  • Ingressos: R$ 50 (inteira) | R$ 25 (meia-entrada). Vendas na bilheteria do teatro

Paranóia, apatia e surpresa em O Aniversário de Jean Lucca

O Aniversário de Jean Lucca

O Aniversário de Jean Lucca – Foto de Ale Virgilio

O compositor e dramaturgo Dan Nakagawa, que figura entre os novos diretores da cena teatral paulistana atual, estreou em 2019 o terceiro espetáculo de sua carreira, O Aniversário de Jean Lucca, definido por ele mesmo como um “quase” musical do Teatro do Absurdo. Agora, a montagem ganha uma nova apresentação gratuita em Pindamonhangaba (SP), no Teatro Galpão, neste sábado, 18 de junho, às 20h.

Com forte influência da dramaturgia de Samuel Beckett, Matéi Visniec e Eugène Ionesco, a peça narra os preparativos da festa de aniversário do menino Jean Lucca, filho único de um casal que mora em um luxuoso condomínio nos arredores de São Paulo. Essa criança nunca é vista na peça e sobre ela pouco se sabe, nem mesmo a sua idade ou aparência física. Assim a presença dele se faz pela sua constante ausência.

O enredo se passa durante o fragmento de tempo correspondente aos preparativos da festa até seu início. Nesse ínterim, a Babá e todas as pessoas que vão chegando na casa-bolha dessa família se mostram uma ameaça na vida desse casal, gerando ora uma paranoia excessiva, ora uma profunda apatia. A encenação fala sobre os muros visíveis e invisíveis, físicos e subjetivos que nos cercam, gerando incômodo frente a marginalização, segregação, apatia social, indiferença e a paranoia.

O texto nasce em consonância com estudos do psicanalista e professor paulistano Christian Dunker sobre o conceito de “Cultura da Indiferença”. Segundo o estudioso, tal cultura se desenvolve no interior de uma sociedade normatizante, branca e heteronormativa que nega, por meio da indiferença, as diversidades individuais, erguendo barreiras para anular essas subjetividades. Assim, transformamos o nosso entorno em uma bolha de iguais e, portanto, narcisista, onde tudo que se quer ver em um mundo previsível é a si mesmo e não o outro.

O elenco da peça traz Maristela Chelala, Elisete Santos, Vívian Valente, Alex Huszar, Mariana Torres, Alef Barros, Heitor Garcia Lima, Adriane Hintze, Igor Mo e Felipe Tercetto. Os atores são acompanhados pelo músico André Vilé que, além de executar uma sonoplastia experimental ruidosa, toca ao vivo parte da trilha sonora composta por Nakagawa.

A canção brasileira é um forte traço da linguagem cênica do diretor e compositor, que já teve três de suas canções gravadas em álbuns de Ney Matogrosso. A última delas, “O Inominável”, foi composta para o último espetáculo de Nakagawa, “Normalopatas”.

Ficha Técnica

  • Dramaturgia, direção e composição de trilha original: Dan Nakagawa
  • Elenco: Maristela Chelala, Elisete Santos, Vívian Valente, Alex Huszar, Mariana Torres, Alef Barros, Heitor Garcia Lima, Adriane Hintze, André Vilé, Igor Mo e Felipe Tercetto
  • Provocadores: Ney Matogrosso e Christian Dunker.
  • Provocação estética: J.C. Serroni
  • Iluminação: Amanda Amaral
  • Figurino: Alex Leandro e Victoria Moliterno
  • Sonoplastia: Lel Tardelli
  • Coreografia: Patrícia Bergantin
  • Fotógrafo: Ale Virgílio
  • Maquiagem: Tatiana Polistchuk
  • Assistência de direção e dramaturgismo: Lucas Vanatt
  • Técnica de luz: Viviane Santos 
  • Técnico de som: Lucas F. Paiva
    Assessoria de Imprensa: Pombo Correio
  • Produção Executiva: Rick Nagash
  • Produção: Anayan Moretto

Serviço
O Aniversário de Jean Lucca, de Dan Nakagawa
Teatro Galpão – Rua Jadir Figueira, 2750 – Jardim das Nações, Pindamonhangaba
Apresentação: 18 de junho, às 20h
Ingressos: Gratuito (Retirar uma hora antes)
Duração: 60 minutos
Classificação: 12 anos

Workshop de comédia no Espaço Provocações 

Workshop de comédia

Workshop de comédia

O amante das artes cênicas tem uma opção imperdível para aproveitar neste domingo, fechando o feriadão. O Espaço Provocações, que pertence ao Grupo Teatros da Barra, está oferecendo um Workshop de Comédia, todos os domingos durante o mês de junho. As aulas começam sempre às 14h e são comandadas pelos atores Daniel Barcelos e Alexandre Zimmer.

“Um dos nossos objetivos principais é a formação de novos artistas. Entendemos que este trabalho é importante para a perpetuação da nossa arte. Muita coisa boa tem por vir ainda e o público vai adorar!” – Contou Mary Jane, uma das administradoras do Teatro.

Além do Workshop, o Espaço Provocações, que em sua estreia realizou um festival com o mesmo nome do espaço, está com o espetáculo Lia em cartaz e ainda conta com aulas de teatro e o stand up ‘Quintas de graça, mas paga!’ para o público em geral.

O Espaço Provocações é a primeira de três salas que fazem parte do Grupo Teatros da Barra. O empreendimento fica na praça de alimentação do Barra Point Shopping, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Fonte: Sopa Cultural

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