Preços do petróleo sobem 2% com queda de estoques dos EUA e alerta saudita

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Por Stephanie Kelly

NOVA YORK (Reuters) – Os preços do petróleo subiram 2% nesta quarta-feira, após uma inesperada redução nos estoques de petróleo dos Estados Unidos e depois de um alerta do ministro da Energia saudita, que levantou a perspectiva de novos cortes de produção pela Opep+.

O petróleo Brent subiu 1,52 dólar, ou 2%, para 78,36 dólares o barril. O petróleo nos EUA (WTI) ganhou 1,43 dólar, ou 2%, para 74,34 dólares.

Os estoques de petróleo dos EUA registraram uma enorme redução semanal de 12,5 milhões de barris, para 455,2 milhões de barris, disse a Administração de Informação de Energia, à medida que as importações diminuíram. Os analistas esperavam um movimento contrário, de aumento de 800.000 barris. [EIA/S]

Os estoques de gasolina dos EUA caíram 2,1 milhões de barris na semana, para 216,3 milhões de barris, disse a AIE, enquanto os estoques de destilados recuaram 600.000 barris, para 105,7 milhões de barris.

O feriado do Memorial Day nos EUA, em 29 de maio, marca o início da alta temporada de viagens de verão, com maior demanda por combustível.

“As refinarias estão absolutamente indo ao máximo com as operações agora, tentando acompanhar a demanda”, disse Phil Flynn, analista do Price Futures Group.

“Os preços do petróleo têm estado tão focados no teto da dívida e na taxa de juros, mas não se concentraram tanto no lado da oferta e da demanda, que se contraiu nas últimas semanas”, disse o analista sênior Craig Erlam, da OANDA.

Enquanto isso, o ministro da energia da Arábia Saudita disse que os vendedores a descoberto, que apostam na queda dos preços do petróleo, devem “ficar atentos”.

Alguns investidores interpretaram os comentários como um sinal de que a Opep+, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados, incluindo a Rússia, poderiam considerar novos cortes de produção na reunião de 4 de junho.

(Reportagem de Stephanie Kelly, em Nova York; reportagem adicional de Rowena Edwards e Shadia Nasralla, em Londres, e Emily Chow, em Cingapura)

Fonte: Reuters

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